Dom Pérignon é uma das bebidas mais prestigiados do mundo. Sua complexidade é resultado da fineza desde o processo de colheita das uvas até sua transformação em champanhe.

 

Reinventando-se ao longo do tempo, a marca obtém cada vez mais força no mercado, tornando-se, portanto, escopo de admiração e respeito.


Neste artigo, humildemente, vamos lhe oferecer algumas informações sobre essa bebida que sempre causa frenesi e rende muitos elogios onde é servida!



Inspiração do Nome Dom Pérignon


O nome do champanhe foi inspirado em um monge beneditino chamado Dom Pérignon, de Saint-Pierre d’Hautvillers, Abadia principal, e que viveu no século XVII.


O monge descobriu o processo da segunda fermentação dos vinhos brancos que acontecia quando estes estavam engarrafados, passando a produzir borbulhas que estouravam suas rolhas.


A segunda fermentação era vista como um problema na época, pois as garrafas estouravam em grande escala.


No entanto, quando Dom Pérignon degustava o vinho fermentado uma segunda vez, ele sentiu um sabor incrível e repleto de diferenciais.


Foi isso, então, que deu a ele a ideia de manipular essa segunda fermentação.


Ele passou a utilizar arames para selar as rolhas, controlando assim a segunda fermentação, criando o champanhe.


Sua ideia, portanto, propagou-se rapidamente, sendo utilizada por diversas outras pessoas.



Surgimento da Marca Dom Pérignon


Ao contrário do que se pode imaginar, Dom Pérignon (o monge) nada teve a ver com a formulação da marca DOM PÉRIGNON.


A marca pertencia a produtora de champanhe Maison Mercier, no entanto, não era usada, pois seus donos não haviam pensado em um vinho especial para ter esse nome.


Como não foi aproveitada pela empresa, a marca foi transferida como dote de casamento por um rapaz da família Mercier quando se casou com uma moça da família Chandon, outra produtora de champanhe.


Em 1935, uma equipe da Moët & Chandon desenvolveu um champanhe de alta qualidade. Este seria distribuído pela Simon & Brothers para nobres da Inglaterra e que estavam com comemorações especiais. Esse champanhe foi batizado como Don Pérignon.


A bebida, no entanto, fez estrondoso sucesso, e novos carregamentos foram produzidos, se tornando um grande negócio da empresa.


O champanhe fez ainda mais sucesso nos Estados Unidos, que acabou se tornando o foco do mercado da empresa, que preparava safras especialmente para os americanos degustarem.


Richard Geoffroy, que veio de uma família de enólogos e chegou a abandonar a medicina para se tornar um também, assumiu, em 1996, o posto de enólogo na empresa, trabalhando na definição do sabor de cada nova safra. Ele se tornou uma referência no ramo, atuando como Chef de Cave da Dom Pérignon até 2018.


Em 1998, Richard Geoffroy teve a ideia de lançar uma edição especial Dom Pérignon, desenhada, assinada e numerada pelo icônico designer de moda alemão Karl Largerfeld.


O champanhe foi batizado de “A Bottle Named Desire”, que em português significa “Uma Garrafa Chamada Desejo”). Ela chegou a ser vendida pelo preço de US$ 2.500, encarnando o ápice do champanhe de luxo.



Plénitudes do Dom Pérignon


Há três Plénitudes de Dom Pérignon, que são etapas de evolução da bebida - cada uma tem um tempo de maturação diferenciado - que agregam complexidade ao sabor.


A Primeira Plénitude é revelada após cerca de 9 anos de maturação em contato com as leveduras, sendo declarados Vintages depois desse tempo, trazendo uma Plénitude da harmonia.


A Dom Pérignon Vintage, portanto, possui uma mineralidade incrível, com equilíbrio oscilando entre delicadeza e ferocidade.


A 2ª Plénitude é lançada após 16 anos de maturação. Suas qualidades foram exacerbadas e aprofundadas, tornando o champanhe muito mais complexo. É o Dom Pérignon P2.


A Terceira Plénitude, Dom Pérignon Oenothéque, é entregue após um período mínimo de 25 anos. Ou seja, a bebida fica nas caves trazendo à tona grande complexidade, após três etapas de evolução.


O Dom Pérignon tem potencial de envelhecimento de 100 anos, no entanto, após a terceira Plénitude, embora a bebida continue a evoluir, não é possível diferenciar fases, o que torna impossível uma Quarta Plénitude, segundo o próprio Richard Geoffroy.


Veja que temos no Don Pérignon uma agregação de valores e especialidades inerentes à evolução da marca, ou seja, a ideologia gira em torno de encarnar cada vez mais a perfeição.


Sendo assim, podemos esperar cada vez mais deste champanhe que desconhece limites e que está sempre melhorando.


Afinal, o perfeccionismo não irá retardar, pois ele é elevado devido à paixão das pessoas envolvidas em sua produção. Cabe a nós esperar feitos ainda maiores dessa marca, certamente.